Trata-se de uma coletânea de ensaios em que o autor analisa a questão da imitação e do original da arte sob o ponto de vista da filosofia. No livro, com base nos conceitos de mimese, Labarthe convoca uma série de interlocutores como Platão, Diderot, Kant, Hölderlin, Nietzsche e Walter Benjamin que são confrontados de maneira crítica à questão do sujeito, do paradoxo e, finalmente, como horizonte de toda a reflexão labarthiana, ao teatro. Não o “teatro dos filósofos”, ou o especulativo, não como a aplicação prática de uma teoria sobre teatro, mas como experiência de desapropriação da teoria, como passagem ao limite do teórico.