Rubem Braga sempre esteve à vontade no meio da natureza. Nasceu e cresceu em Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, tomando banho no rio que corta a cidade, andando solto por matas e fazendas, em meio a bichos e árvores. No Rio de Janeiro, onde se radicou, construiu um admirável jardim a céu aberto em sua cobertura na rua Barão da Torre, em Ipanema, cultivando flores, árvores frutíferas, periquitos e beija-flores. Desde suas primeiras crônicas, são patentes o amor, o respeito e a preocupação do cronista pela conservação das belezas e riquezas do mundo natural.Neste Dois pinheiros e o mar e outras crônicas sobre o meio ambiente, estão reunidas 21 crônicas inéditas em livro, publicadas em jornais e revistas entre 1948 e 1969, cujos originais integram o acervo do autor, pertencente à Fundação Casa de Rui Barbosa. Nelas, o sabiá da crônica descreve não só a singeleza da fauna e da flora, como também clama aos homens que olhem com mais carinho e responsabilidade por este universo que, no fim das contas, garante a plena sobrevivência da humanidade. Por conta desta viva sensibilidade, Rubem Braga expõe e critica com sua fina ironia a crueldade humana que violenta o mar, polui os rios e cria desertos.Destinadas também ao público juvenil, as crônicas foram selecionadas por Gustavo Henrique Tuna e ilustradas por Dave Santana.Neste Dois pinheiros e o mar e outras crônicas sobre o meio ambiente estão reunidas 21 crônicas inéditas em livro, publicadas em jornais e revistas entre 1948 e 1969, cujos originais integram o acervo do autor, pertencente à Fundação Casa de Rui Barbosa. Nelas, “o sabiá da crônica” descreve não só a singeleza da fauna e da flora, como também clama aos homens que olhem com mais carinho e responsabilidade por este universo que, no fim das contas, garante a plena sobrevivência da humanidade. Por conta desta viva sensibilidade, Rubem Braga expõe e critica com sua fina ironia a crueldade humana que violenta o mar, polui os rios e cria desertos.