A malária participou ativamente do processo de colonização portuguesa, esteve presente de forma endêmica nos séculos iniciais da domesticação da terra “selvagem”. Recebeu denominações diferentes, para os espanhóis seria “calentura”, “sezões”, “terçãs”, para os portugueses a “quartãs” e “maleitas” e “febre palustre” para os italianos. No inicio século XX no Brasil, a malária ocupava quase todo território brasileiro vitimando uma parcela significativa da população, no entanto, ainda não estava altura do protagonismo negativo da febre amarela, a grande vilã das três primeiras décadas. Esse cenário muda radicalmente na década de 1930 quando o mundo mais uma vez se preparava para um novo conflito bélico. Período que coincide com inicio da guerra entre os homens e os mosquitos no contexto nacional.