"Nos quarenta anos que se passaram desde a primeira edição deste Óleo sobre tela - período suficiente para transformar as certezas em dúvida e as convicções em apenas nuvem -, descobri que os nossos melhores amigos, a quem daríamos a vida, morrem sempre antes da gente (o que se há de fazer?); que as nossas maiores alegrias são muito menores quando a gente não as pode dividir com o pai; que os filhos também herdam os nossos defeitos, mas em compensação inventam as próprias qualidades. No final das contas, se a soma dos erros for maior que a dos acertos, e se as perdas puderem superar os ganhos, tanto melhor."