Este livro discute o aparecimento histórico dos chamados movimentos antiglobalização na cena política contemporânea utilizando, sobretudo, os referenciais teóricos de Jacques Rancière e Hannah Arendt. O percurso do texto busca relacionar este fenômeno a diferentes sentidos atribuídos à ideia de política, e, também, à transformação do contexto mundial que ocorreu a partir da década de 1990. A exposição aborda a trajetória política destes movimentos na sua ação crítica sobre instituições internacionais como FMI, a OMC, o Banco Mundial e o G8, buscando explicitar também alguns de seus principais debates internos. São exploradas as potencialidades de efetiva criação de cenas de dissenso, bem como as possibilidades existentes de ruptura interna.