A morte do inconsciente Quem és tu, sombra dos fracos, fantasma da escravidão, agonia dos mártires? Governaste por séculos... saiba que nova era chegou! Os escravos se rebelaram: aqueles mesmos que cegaste, inferno dos vernáculos, chaga de óculos... quantos corpos que apedrejaste hierarquia histérica, ... sentença vaginal, hermenêutica patética, ... falo pineal?! O que fizeste com a humanidade? Pior que bomba atômica sentenciavas o pensamento com imunidade, santíssima trindade tônica! Teu pai, quando moribundo, questionou teorias mal traçadas. Levas contigo a incerteza no peito, e os estigmas da bruxaria que compilaste revelam-se em teu leito Oh!... anátema inquisidor, ouçamos o teu brado gutural Estupro na estória... padeces como escória és sucata cultural! (Gava/2007)