Não sou racista, mas Quantas expressões como essa permanecem no senso comum da sociedade brasileira? Ritmada nos eufemismos de cada dia, criados para justificar a negação do outro por meio da cor da pele, somos bombardeados por novas ondas conservadoras discordantes do equilíbrio das oportunidades sociais e ações afirmativas. De matriz histórica, o racismo no país está enraizado tanto no espaço privado como no público. Os que acreditavam que o advento do século XXI remeteria a uma maior conscientização da questão racial, após os traumas do século anterior, foram surpreendidos com o aparecimento da internet e a conexão de centenas de milhares de usuários emitindo suas opiniões sobre os mais variados assuntos. A conclusão? O racismo sobrevive e se transforma.