Esta é uma ficção não tão distante da realidade. Numa sociedade repressora em busca de uma raça pura, três jovens apresentam sintomas relacionados a um vírus que já contaminou 33% da população. Um vírus se alastra e o Estado adota uma medida como forma de retenção do mal. Submetidos a uma quarentena, os jovens se enfrentam numa espécie de jogo sádico do qual podem não sair vi-vos. O texto documenta os dias vividos nessa triagem, estreitando as relações entre o público e a ficção. Ares, Eros e Apolo são co-locados em situações de forte estresse e pressão, chegando a um limite em que expõem as fragilidades num ambiente onde respirar pode ser motivo para descarte.