A força transformadora da avaliação advém de sua clara vinculação com o poder. Assumida como mecanismo de poder, a avaliação é praticada pelos governos para efeitos de modernização e regulação do Estado. De modo particular, são privilegiados os instrumentos que possibilitam mensurações e comparações, elementos tidos como importantes para a gestão política e o monitoramento da eficiência. Nessa lógica, a avaliação resta subsumida pela regulação e assume prioritariamente o sentido de controle. Entretanto, uma outra avaliação é possível e necessária. Sem negar a regulação, a avaliação formativa e democrática é um instrumento de compromisso de uma educação superior consciente de suas responsabilidades públicas.