Os textos deste livro são narrativas tecidas pela/na contação de histórias. Rememoram algumas vivências de seus autores em diferentes momentos de suas vidas e, de forma concomitante, contribuem também para evidenciar parte da cultura escolar explicitada por/em práticas educativas, métodos, processos, rituais, questões diversas e singularidades recriadas por essas narrativas. Registram práticas autoritárias do saber e da função de professores e agentes da administração escolar, mas também relatam práticas mágicas e de fadas, que devem ser entendidas não como oposição às primeiras, mas como presenças que coexistiram/coexistem nos espaçostempos escolares. Saberes e fazeres enredados e trocados, para além de trans-mitidos, emergem das narrativas, estabelecendo um rico e delicioso diálogo com nós mesmos e nossas escolas, infâncias, professores e alunos, pais e filhos, amigos e desafetos e outras tantas pessoas que nos acompanham desde então.