O conceito de 'experiência' é o fio condutor desta coletânea dividida em duas partes: a primeira aborda a construção social da doença, em especial a ´doença mental´, enfocando as experiências de aflição através dos processos sociais e diálogos que lhe dão forma, a Segunda focaliza o doente e a experiência do adoecer e do se tratar. A instigante análise penetra em questões relativas à subjetividade, corporalidade e ação, aspectos fundamentais para o entendimento dos modos socialmente compartilhados através dos quais os moradores do Nordeste de Amaralina (bairro de classe trabalhadora de Salvador) identificam, explicam e reagem à doença mental.