A sociedade da surveillance vigilância eletrônica e em massa global já é uma realidade. Nesta obra a autora se propôs a estudar as principais violações de direitos humanos ocasionadas pelo vigilantismo, com destaque para liberdade, igualdade, privacidade, entre outros direitos. A autora também verificou o tratamento jurídico atribuído ao tema nos Estados Unidos da América e no Brasil, em um estudo de direito comparado. A curiosidade e consequente investigação dessa temática foi impulsionada pelas revelações de Edward Snowden em 2013. Naquele ano a mídia divulgou inúmeros documentos fornecidos por Snowden, que comprovaram uma constante e intensa vigilância praticada pelos EUA sobre terceiros, em todo o mundo. Diante dessa nova realidade, os pesquisadores e juristas possuem um papel fundamental na busca de soluções que possam combater ou reduzir a surveillance e assegurar os direitos humanos violados por essa prática. O embasamento teórico e jurídico deste estudo contou com as argumentações de Antonio Enrique Pérez Luño e David Lyon, especialistas em direitos humanos e surveillance, respectivamente. As questões apresentadas e discutidas ao longo deste livro são extremamente atuais e relevantes, com destaque para o papel do direito frente às novas tecnologias, cada vez mais intrusivas.