Por meio de paralelos com obras literárias, musicais e teatrais, o jovem historiador britânico Niall Ferguson explora neste livro o vínculo entre a economia e a política e o papel que tem sido atribuído ao dinheiro - à economia - como o principal elo entre os seres humanos e o responsável por fazer o mundo girar. Apesar de seu olhar crítico à análise de Marx, Ferguson reconhece que mesmo que o marxismo tenha sofrido um duro revés em 1989, com o esfacelamento da URSS, esse insucesso não afetou o determinismo econômico. Houve apenas uma inversão de sinais, já que um novo determinismo econômico triunfou nas diversas interpretações da história do último século; ou seja, a 'economia' tem sido responsabilizada tanto pelo fracasso do socialismo quanto pelo aparente triunfo do modelo anglo-saxão de capitalismo. A tese da mudança econômica tem prevalecido como o motor da história, na maioria das interpretações dos historiadores.