O livro aborda a emergência de um estilo de vida jovem rebelde no Brasil dos anos 1960, que, associado à estreia do programa Jovem Guarda (1965-1968), liderado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, convergia com o esforço da indústria cultural nacional em criar ídolos pop, com inspiração no modelo britânico difundido pelo pop/rock internacional norteado pelos Beatles. As transformações comportamentais do período são analisadas dentro do contexto da formação do mercado consumidor adolescente, associado ao início do prêt-à-porter no Brasil.