Esta obra aborda a questão do religioso ou a religiosidade dos antropólogos (fetichismo, xamanismo, religião dos ancestrais, etc) não estando separados da herança assumida ou reprimida das categorias de sua religião. Abordando a questão que Evans-Pritchard foi um dos primeiros a levantar - a relação pessoal dos antropólogos com as coisas religiosas na própria construção de seus objetos. Todos são analisados e confrontados com a imagem reservada por Lévi-Strauss, uma religiosidade relegada à periferia do mecanismo ritual ou do sistema simbólico, baseando em uma leitura pessoal, marcando filiações de pensamento e a continuidade das escolhas de objetos entre os autores.