Machado de Assis é considerado um dos grandes nomes da literatura da língua portuguesa, capaz de retratar como poucos, o seu tempo, a sociedade e a sua terra e as suas obras têm sido redescobertas ultrapassando as fronteiras brasileiras, sendo reconhecido como um dos grandes nomes da literatura universal.Machado de Assis, o grande Bruxo do Cosme Velho, é reconhecido no mundo todo como um dos maiores escritores da língua portuguesa. A EDITORA LANDMARK lança pela primeira vez em uma exclusiva edição bilíngue uma das maiores obras do grande escritor brasileiro MACHADO DE ASSIS: “MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS”. “MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS” é uma obra que revolucionou o romance brasileiro, pelo fato de que com esta obra Machado de Assis revolucionou o formato do romance através da subversão de padrões do Romantismo. De cunho realista, mas sem ter as características da crítica agressiva de outros escritores do Realismo, como Eça de Queirós em Portugal, a força da obra está na crítica sutil e na grande inteligência do autor. Em “MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS” a crítica é feita focando a burguesia por dentro, ou seja, o escritor parte de um ponto de vista psicológico, e com isso, consegue combater Romantismo na sua essência através de personagens verossímeis que cabe ao leitor julgar e colocando-se em reflexão, por exemplo, a questão da ociosidade burguesa. Publicado em 1881, o livro aborda as experiências de um filho abastado da elite brasileira do século XIX, Brás Cubas. Começa pela sua morte, descreve a cena do enterro, dos delírios antes de morrer, até retornar a sua infância, quando a narrativa segue de forma mais ou menos linear – interrompida apenas por comentários digressivos do narrador. A força da obra está justamente nessas não-realizações, nesses detalhes. Os leitores ficam sempre à espera do desenlace que a narrativa parece prometer. Ao fim, o que permanece é o vazio da existência do protagonista. É preciso ficar atento para a maneira como os fatos são narrados. Tudo está mediado pela posição de classe do narrador, por sua ideologia.