Era uma vez uma moça chamada Antônia, que saudava o nascimento de cada filho bordando nos panos da casa uma multidão de joaninhas, passarinhos e jasmins.Numa linguagem que é poesia e prosa ao mesmo tempo, Ziraldo conta a vida de dois personagens - um menino e um rio: "O menino tinha certeza de que havia nascido no dia em que viu o rio. Na sua memória, não havia nada antes daquele dia. O menino amou o rio pois acreditou que o rio também havia nascido no dia em que ele o viu".