As grandes transformações das sociedades são acompanhadas por transformações paralelas nos sistemas de comunicação social. No Ocidente, a primeira "revolução midiática" foi desencadeada pela invenção da imprensa por Gutenberg, em meados do século XV. Suas principais características, segundo Frédéric Barbier, foram o desenvolvimento da organização técnica do campo literário moderno, o desenvolvimento da fiscalização e da censura, bem como a invenção do processo mesmo de midiatização. Ao analisar a revolução de Gutenberg e estabelecer comparações entre ela e fenômenos contemporâneos, o autor propõe algumas chaves sobre a revolução das mídias dos anos 2000. Este livro permite, assim, que se compreendam melhor questões relacionadas à história da cultura no mundo ocidental.