Historiadores brasileiros e argentinos, integrantes do grupo de pesquisa da História da Organização Internacional do Trabalho (OIT), aqui fazem uma reflexão para compreender a forma como essa instituição se vinculou aos países latino-americanos e quais as contribuições que têm sido dadas as legislações nacionais, tendo em vista a incorporação e consideração das peculiaridades desses países. A obra mostra a utilização das Conferências Internacionais organizadas pela OIT como palco de reclamações políticas e aborda temas como o trabalho forçado na América Latina, a atuação dos representantes operários na OIT, assim como a representação da instituição nos seus países membros. Também analisa a construção do conceito de desenvolvimento; as relações entre a OIT, outras organizações internacionais e os diversos países da região; o trabalho feminino e as suas organizações, assim como os orçamentos familiares.