"Ao descolar-se em regiões de fronteira - entre a Antropologia e a História, entre a etnologia indígena e os estudos afrobrasileiros, entre o saber acadêmico e a prática da mediaçõa - José Maurício Arruti não apenas documenta e analisa um caso marcante. Ele também pauta o desafio que enfrentam antropólogos, historiadores e outros cientistas sociais engajados no debate em torno dos direitos diferenciados de grupos étnicos que foram criados na forja da história colonial, marginalizados e esquecidos na construção da nação e ressurgidos no contexto multiculturalista do final do século 20".