Publicado em 1857 em uma sociedade pouco voltada aos interesses femininos, Madame Bovary surge vanguardista com uma história sem culpados nem inocentes, reforçando o encantamento pelas idas e vindas da experiência humana, o desejo por pessoas, por sensações, pelo espaço urbano e, sobretudo, o desejo de ser desejada. Mais do que romper margens, Emma Bovary pretende ser absorvida. A edição da Antofágica conta com ilustrações de Maria Flexa, que dão um ar onírico a este clássico, além de nova tradução de Janaína Perotto, apresentação de Vivian Villanova e posfácios de Maria Rita Kehl, psicanalista e autora do livro Bovarismo brasileiro, Claudia Amigo Pino, professora de Literatura Francesa na USP, e Norma Telles, doutora em Ciências Sociais pela PUC-SP. EXTRA: Ao escanear o QR Code da cinta, o leitor tem acesso a duas videoaulas sobre o livro com Claudia Amigo Pino, professora de Literatura Francesa na USP. A primeira aula deve ser assistida antes da leitura, enquanto a [...]