Surgida do seio de uma cultura patriarcal e monoteísta, em que era vista como mais uma seita judaica, a comunidade dos discípulos de Jesus Cristo expandiu-se por um império pluricultural e politeísta, estabelecendo comunidades estruturadas em torno do bispo e reagrupadas em patriarcados, fundando mosteiros, forjando liturgias variadas, elaborando tradições teológicas, produzindo e difundindo ampla literatura dogmática, exegética, histórica e espiritual. Embora inicialmente não reconhecida como religião legítima, transformou-se em religião oficial do Império Romano e lançou as bases de uma civilização cristã a cristandade medieval. Esta síntese alia a narração dos dados essenciais dos eventos históricos e a reflexão sobre seus principais problemas e implicações, ressaltando a importância da contribuição da visão cristã do mundo para a história da humanidade.