setor de energia brasileiro possui uma característica bastante desejável, em um tempo em que muito se discute sobre o aquecimento global, que é a grande participação de renováveis na matriz energética, que faz com que o país se destaque internacionalmente. Entretanto, este perfil pode mudar bastante, em função do crescimento da demanda de energia elétrica e da disponibilidade de fontes para a geração, bem como dos custos do aproveitamento dessas fontes. Também é importante destacar que o País tem grande variedade de recursos naturais. No entanto, a sua exploração pode implicar grandes investimentos e significativos impactos ambientais. No caso da hidroeletricidade, o Brasil só aproveita 30 do potencial, porém o remanescente está localizado, em sua maior parte, na região amazônica, onde as questões ambientais são bastante sensíveis. Já a expansão das fontes fósseis implica grandes investimentos na recuperação de gás natural e/ou carvão mineral. Neste caso, o país perderá a grande vantagem comparativa de possuir uma matriz energética limpa. Há ainda a possibilidade da ampliação do programa nuclear, que também exige grandes somas de investimento tanto em P&D quanto em infraestrutura para exploração e processamento do urânio e para a construção das centrais.O Brasil pode também investir mais em novas fontes renováveis, as quais igualmente são recursos de grande disponibilidade, mas de tecnologias não tão maduras quanto as anteriormente citadas. O fato é que o País está passando por uma boa fase de crescimento econômico e, se por um lado, faz com que se depare com tais desafios, por outro, tem criado vários empregos no setor de energia, não somente no setor privado, mas principalmente no setor público, bem como nas empresas estatais. Dentre estas instituições, podem-se destacar ANP, ANEEL, BNDES, BR, ELETROBRAS, EPE, FIOCRUZ, INMETRO, PETROBRAS, MME, MMA, MPOG etc.