Nesta obra, a cada página de leitura, o leitor é convidado a assumir o leme de uma navegação entre mundos imaginários e reais. Trata-se de uma navegação que promete prender o leitor numa saga inspiradora, com relatos e impressões que fazem do autor, Mariano Hebenbrock, um Julio Verne bem pós-moderno, senão na melhor descrição do que o flânerie da poesia de Baudelaire. Um sujeito deambulante nos espaços da cidade. Sem destino, mas destinos. Assim, numa volta ao mundo que se inicia na cidade do Recife, em Pernambuco, para os mais distintos destinos do planeta. Ou seria o contrário!? Não, não. Na verdade, Mariano sempre foi do mundo para o mundo, assim provando que o nomadismo, o ser migrante, um descobridor de territórios humanos, sempre fez parte da constituição do autor como indivíduo, recifense, brasileiro, americano, ocidental, terrestre!Entre os destinos desse quebra-cabeça navegado meticulosamente pelo autor, a imersão que se propõe ao leitor é por demais imprevisível. [...]