No contexto das redes e das possibilidades de produção que elas estabelecem, a complexidade representada pela quantidade de sujeitos passíveis de interação, pela autonomia de cada ator, pela diversidade de objetivos e de visões de mundo, pelas contradições metodológicas e culturais não representa uma dificuldade insuperável, mas a real possibilidade da construção de uma estrutura singular de produção apoiada nos atores necessários, adequadamente integrados. Assim, o empreendedor é um ator que reúne as condições preexistentes e autônomas para estruturar a iniciativa possível. É necessário identificar as sinergias locais e as complementaridades necessárias. A tomada de decisão prospera a partir de uma governança sustentada através de fóruns, grupos de percepção, grupos de discussão e de decisão que substitui o processo permanente de estruturação dos atores que se dá tradicionalmente pela via hierárquica.