Esta obra foi publicada pela primeira vez em 1788 e integra a trilogia das conhecidas Críticas da Razão Pura e Crítica do Juízo. A moral, a ética, a fé e a imortalidade da alma, o bem e o mal, a felicidade e a finitude, tudo contraposto aos elementos do pensar e do agir, são as premissas usadas pelo filósofo para provar que só o conhecimento liberta e dá oportunidade ao aparecimento da razão prática do viver e do mundo. A conduta do homem pode ser guiada pela razão? Seria ela capaz de atuar na vontade humana? Qual é a praticidade do uso da razão para os seres humanos? As respostas para essas perguntas estão nas reflexões desta que é uma das principais obras de Kant. Para o filósofo, a razão tem uso propriamente moral, mas também se baseia na experiência que impulsiona a busca pela felicidade, bem como na moral que se encontra na base das exigências do homem bom. Na contraposição entre espírito e matéria, intelecto e instinto, a razão se apresenta como o ponto de ligação que dá equilíbrio à existência.