Duas épocas constituem objeto privilegiado desta história: a clássica (séculos XVII e XVIII) e a moderna (séculos XIX e XX). O leitor vai acompanhar a interpretação foucaultiana desses dois recortes na história dos saberes. Interpretação polêmica, porque, dando um lugar novo a Kant, "limiar da modernidade", contrapõe-se às tradicionais histórias do pensamento, principalmente a Husserl.