O ensaio é um “ponto de passagem entre o não ficcional e o ficcional”. É assim que o autor deste volume, mestre em teoria literária pela USP, conceitua o gênero literário criado por Montaigne. Manuel da Costa Pinto empreende essa reflexão a partir da obra de Albert Camus, um dos mais importantes ensaístas do século XX. Em romances como O Estrangeiro e A Peste, o escritor francês contrapõe a criação literária a uma intensa atividade reflexiva. O livro conta com prefácio de João Alexandre Barbosa. Sumário Agradecimentos Nota Introdução Parte I – A Poética do Ensaio A invenção do EuDeslocamentos do ensaio: Lukács e AdornoNos limites da ficçãoParte II – camus ensaísta a ficção moralisteDa literatura ao ensaioBibliografia