Toda inteligência e sensibilidade de um poeta no auge de sua forma criativa neste livro que encanta a cada verso.Publicado em 1968, "A Falta que Ama" aprofunda questões que sempre marcaram a obra poética de Carlos Drummond de Andrade: afetos, memória e observações sobre a realidade brasileira. “Eternidade:/ os morituros te saúdam.”, escreve o mineiro em “Discurso”, poema que abre o volume. A um só tempo desencantada e sardônica, essa abordagem da finitude perpassa o livro inteiro, da forma mais drummondiana possível, com leveza e profundidade. Com posfácio de Marlene de Castro Correia, esta edição de "A Falta que Ama" conta com caderno de imagens e bibliografia recomendada para aqueles que quiserem mergulhar mais fundo na obra de um de nossos maiores poetas.