Nesta obra o autor aborda de forma clara e direta a questão da propriedade intelectual na indústria farmacêutica, mas precisamente, sobre a licença compulsória nos medicamentos de interesse público, sopesando, ao final, qual interesse deve prevalecer vez que a indústria farmacêutica não pode ficar desamparada após investimento milionários no setor e logo em seguida correr o risco de não possuir o retorno esperado. A referida obra ainda questiona a possibilidade de salvaguardar o uso governamental das patentes pelo ordenamento jurídico pátrio, com intuito de proteger a saúde pública. O autor deixa claro que a propriedade intelectual vai muito além dos interesses privados, porque existe o interesse público envolvido na criação, distribuição e comercialização de medicamentos. Neste contexto, não basta a existência da legislação que proteja o interesse social, faz-se necessário uma ação imediata do governo, proporcionando um aumento da produção e da oferta de produtos a preços mais baixos para os programas de assistência governamental.