Por séculos o amor vem sendo prisioneiro da Igreja e da Medicina, considerado pecado e doença, interrogado e confessado, submetido ao rigor das penitências e dos tratamentos. Remédios, sangrias, aparelhos e cirurgias foram utilizados para aplacar o vulcão da luxúria. Na trilha dos descobrimentos portugueses, o moralismo estóico e cristão defrontou-se com as muitas irrupções de Eros sem nunca poder vencê-lo.