Compreensão apurada e sólida da complexa e fascinante sociedade mineira colonial, particularmente das relações escravistas aí desenvolvidas, é a tônica desta obra. Para isso o autor estudou, através de testamentos e de inventários post-mortem de homens e mulheres livres e libertos do século XVIII, as antigas comarcas do Rio das Velhas, ao Norte, e do Rio das Mortes, ao Sul de Minas Gerais, e investigou, principalmente, o dia-a-dia das mulheres ex-escravas e de suas famílias, no período que se estende entre 1716 e 1789.