O enfoque do autor é inovador, na medida em que muito se tem estudado os impactos externos desses empreendimentos, principalmente os ambientais e que atingem a vida de indígenas e ribeirinhos, por exemplo, mas não se dá a mesma atenção, no EPIA/ RIMA, aos impactos trabalhistas, nos grandes projetos que se localizam na Amazônia. O estudo é propositivo, na medida em que o autor apresenta ideias para o aperfeiçoamento do licenciamento, dentre as quais destaco a possibilidade de criação de programas e planos que reúnam as comunidades em cooperativas para a exploração de atividades ligadas ou não à construção da usina, de modo que, após o encerramento da obra, a população local tivesse alternativas, efetivamente, de geração de emprego e renda.