O novo livro de Bruno Fontes - escritor, poeta e músico -, autor de O que eu faço com a saudade?, O dono do tempo e O amor vem depois: um elogio ao amor e suas impossibilidades. Desmorona tudo dentro, a gente ergue, cai tudo de novo e a gente reergue metade, acorda sol e morre tempestade, agarra qualquer peito achando que é amor sem saber que é só vontade, uma vontade irresponsável de apoiar-se num novo lugar, pelo simples cansaço de desabar. Eu não nego o carinho, apenas desconfio. Eu não recuso o amor, apenas duvido. O abraço é cuidadoso para não machucar, é que tudo tem desabado facilmente aqui dentro. Mas eu prometo, não deixarei de olhar nos olhos. Bruno diz que não é poeta, só faz poesia por acidente. E o que transborda nesta obra são minicrônicas, minicontos e mini-histórias de amor, pequenas apenas no tamanho, mas que atravessam qualquer gigante de olhos distraídos e coração desavisado. Bruno escreve: o que não é dito nunca se transforma em história de amor. O bom [...]