Mais do que a areia, menos do que a pedra mostra que examinar o direito pelo avesso (e vice-versa) pode ser um exercício completamente novo. A harmonia dos contrários caracteriza esta poesia, que leva o leitor numa viagem pelos terrenos do possível e do impossível, do certo e do contraditório - revelando ângulos e olhares diferentes sobre questões fundamentais. Paroxismos e imagens do absurdo pontuam estes poemas que se erguem acima da lógica, transitando entre a inteligência e a sensibilidade. Que se encontram num ritmo próprio, perfeitamente afinado, no qual nenhuma contradição interrompe o fluxo de estilo.