A cultura do divórcio produziu seus frutos: a sociedade parece tomada por uma epidemia de separações conjugais, doença que deixa marcadas as almas de muitos casais maduros, como as de inúmeros jovens que experimentam desde cedo a inconstância do amor e a experiência perversa das rupturas do lar. Não admira que a atual geração demonstre um gélido pessimismo quanto à possibilidade de viver um amor verdadeiro e realizador no casamento. É necessário redescobrir o valor incomparável da fidelidade como o único caminho possível para a felicidade no amor entre homem e mulher. Não uma fidelidade rósea, hollywoodiana, mas uma fidelidade autêntica, tenaz, forjada ao longo dos anos por meio de crises superadas. Se a crise é o aspecto negativo do casamento, o negativo neste caso como em tantos outros pode e deve servir para se alcançar o positivo: o amadurecimento dos cônjuges e o aprofundamento de sua mútua dedicação. Nestas páginas, Rafael Llano Cifuentes, com seu estilo vivo e eminentemente(...)