Padre Pastor, nesta obra, apresentou o Deus da revelação em todas as possibilidades teológicas de articulação dialética entre história e escatologia, imanência e transcendência, fé e razão. No entanto, a despeito de toda precisão epistemológica presente na obra, há de se recordar Santo Agostinho, que, em sua monumental obra De Trinitate, após ter discorrido teologicamente com densidade, terminou com uma oração, pela qual afirmou que, por melhor que se enuncie sobre Deus, o gesto excelso a ser feito é o inclinar-se e adorar a Deus, reconhecendo-o como mistério santo, silencioso, amoroso e fundamentalmente inefável.