Ecologizando a cidade e o planeta fala de cidades, de práticas cotidianas, de seres sociais, questionando, de maneira simples, mas contundente, as necessidades de sobrevivência do homem contemporâneo. Este, além de fazer parte de uma coletividade, é ser vivo e pertence ao ecossistema terrestre, cada vez mais posto à prova pela escassez de água e por problemas ambientais de toda sorte. O livro expõe, exemplifica e incita: permite uma reflexão sobre a finitude dos recursos naturais e lida com a noção de simplicidade das ações e dos seus desejos, já que extraímos muito, senão o bastante, da natureza. Feita esta constatação, precisamos pensar em uma equilibrada compensação, aqui propagada pelos autores, pela mudança de hábitos e costumes que possibilite respeito à natureza e que nos permita adentrar em uma era denominada ecozóica. As propostas envolvem inclusão social e respeito às diferenças, acompanhadas de considerações sobre o lugar e o desenvolvimento de um real equilíbrio de nossa ação individual e coletiva na Terra. Ao serem incorporadas pela sociedade atual, pequenas atitudes podem representar mudanças qualitativas para manter o planeta saudável ou recuperar paulatinamente aquilo que, para alguns, parece perdido.