O filósofo e jornalista espanhol Josep Ramoneda discute neste livro o que resta depois da paixão política, que terminou com a queda do muro de Berlim em 1989, após mostrar sinais de seus estertores nas célebres revoltas de 1968. O inexorável fim da paixão política não deve acarretar o fim da política como forma de ação coletiva. Esse é o fio condutor deste ensaio que não tem uma tese central nem argumentos definitivos. É, sobretudo, uma reflexão sobre o exílio da política.