Couto de Barros, conhecido por seus amigos como filósofo da malta, participou ativamente do cenário econômico e cultural paulistano durante o século XX. Com uma extensa produção publicada nos principais periódicos das décadas de 1920 e 1930 (Klaxon, Estética, Revista do Brasil, Terra Roxa e Outras Terras, Verde, Ariel, O Mundo Ford, Revista Nova, Geografia, Diário Nacional, A Gazeta, A Manhã, O Estado de S. Paulo), o modernista seguiu uma atividade intelectual empenhada em pensar e servir ao país. Os textos reunidos nesse volume, organizado por Maria Eugenia Boaventura, traduzem um esforço de reflexão abrangente, sem preocupação normativa ou rigor metodológico. Como crítico, é constante sua disposição de analisar o aspecto estético, de tentar explicar a arte moderna, o trabalho do artista e também de reconhecer a importância do leitor no processo de constituição das obras.