Foi a mais linda história de amor. Marcinha era tudo que eu podia esperar: inteligente, culta, simpática e querida por todos. Ela me completava em tudo. Tudo que eu ignorava existir, ela conhecia e vice-versa. Éramos um casal perfeito, não brigávamos, sorríamos o tempo todo, a vontade de estar junto era muito maior do que qualquer outra prioridade. Aliás, não havia outra prioridade. O que era o vestibular perto daquele mundo de descobertas? Foi nesta época que aprendi a falar na primeira pessoa do plural, abandonando (por ora) o tão repetido “Eu”.