Um conto breve faz um sonho longe, logo avisa a epígrafe deste livro da premiada escritora portuguesa Lídia Jorge. Ela conduz o leitor habilmente por esta narrativa em primeira pessoa que trata da delicada relação entre um tio e sua sobrinha, a partir de um encontro, ocorrido muitos anos mais tarde, à beira do Lago Ontário, nos Estados Unidos. A personalidade irreverente e rebelde do mais velho arrebata a atenção da criança observadora e carente de afeto que crescia na década de 60 ao sul de Portugal. As lembranças dos seus encontros num campo de margaridas, tendo por fundo uma bicicleta como único veículo de libertação, constituem a matéria-prima deste conto cujo título toma por nome a alcunha desprestigiante que haviam dado a esse instrumento A Instrumentalina. O texto foi editado pela primeira vez pelas Publicações Dom Quixote, em 1992, e foi traduzido para vários idiomas.Um conto breve faz um sonho longe, logo avisa a epigrafe deste livro da premiada escritora portuguesa Lidia Jorge. Ela conduz o leitor habilmente por esta narrativa em primeira pessoa que trata da delicada relacao entre um tio e sua sobrinha, a partir de um encontro, ocorrido muitos anos mais tarde, a beira do Lago Ontario, no Canada. A personalidade irreverente e rebelde do mais velho arrebata a atencao da crianca observadora e carente de afeto que crescia na decada de 60 ao sul de Portugal. As lembrancas dos seus encontros num campo de margaridas, tendo por fundo uma bicicleta como unico veiculo de libertacao, constituem a materia-prima deste conto cujo titulo toma por nome a alcunha desprestigiante que haviam dado a esse instrumento A Instrumentalina. O texto foi editado pela primeira vez pelas Publicacoes Dom Quixote, em 1992, e foi traduzido para varios idiomas.