"Esta obra distingue-se por sua abordagem multidisciplinar e sistêmica, apoiada em nosso ordenamento jurídico. O foco é o florescimento, no Brasil, do poder dialogal e restaurativo, a ser praticado nos âmbitos judiciais e extrajudiciais, por intermédio de vários métodos e metodologias, tais como de negociação baseada em princípios, de mediação de conflitos, de círculos restaurativos e outros meios. Aqui também esclarecemos como atuar no sistema multiportas de acesso à justiça, conforme Código de Processo Civil de 2015 e a Lei de Mediação, que consolidam, em nosso país, a priorização das soluções consensuais. Seu público-alvo são os operadores do direito, os educadores de todos os níveis e disciplinas, as lideranças comunitárias, os gestores públicos e privados, os políticos, os diplomatas, e outras instituições laicas ou religiosas. Este é um livro didático e plural. Não foi escrito com ânimo intelectual para intelectuais. O amor que o faz existir tem o nome de cidadania. A cidadania que se constrói pela inclusão social, consoante éticas de tolerância, em respeito às diferenças entre cidadãos livres e iguais, e de responsabilidade, pois todos e cada um somos corresponsáveis pela construção da realidade social e pessoal. Compõe-se de capítulos eminentemente práticos, acompanhados dos seus fundamentos científicos, humanísticos e ecológicos. Com efeito, conforme já disse Warat, na mediação de conflitos nós qualificamos a sensibilidade e a razão dos sentimentos. Carlos Eduardo de Vasconcelos demonstra, em sua pesquisa, acendrada de análises e boas reflexões, com a notável experiência entusiasta e profícua de jurista e de mediador, importante e necessária visão sistêmica em consecução dos elevados fins da mediação como um eficiente instrumento pacificador.