A tão (de)cantada riqueza não da água, do mato e da gente, mas de seus usos está noutro endereço entre o Sul e o Norte do Planeta; ali, não. Quem a vê enxerga ainda o verde plural com suas vaporosas nuvens e aquíferos veios, mas entre crescentes monturos das promessas e o reino de Hades (ou de Anhagá) à espreita. Os povos da Floresta, todavia, estão por lá também e ainda, mais almas do que carne. Resistem uma resistência impossível contra um império sem limites. São sobre eles este livro com as letras do temor de que desapareçam e a indignação de quem luta para que permaneçam . E soberanamente com seus saberes e seus modos de vida.