Já não dá mais para pensar em programas pobres para jovens pobres. Exemplo disso são as reproduções de aprendizados escolares em programas de capacitação juvenil ou simplesmente aprendizados profissionalizantes. Ou uma educação para a prevenção da Aids e doenças sexualmente transmissíveis descolada da descoberta da sexualididade, medos, insegurança, prazer, amor e subjetividade. Ou ainda, pensar em cidadania jovem sob o ângulo de leis como o ECA, CLT ou do direito do consumidor. As leis são importantes, porém mais importante é a vivência da cidadania pela via da participação cívica dos jovens em suas comunidades, da participação em fóruns públicos, da interlocução como sujeitos da sociedade civil e política.