Esse livro apresenta uma nova perspectiva da psicoterapia a partir de uma posição histórico-cultural, dialogando com algumas das tendências que têm sido mais relevantes na história do tema, resgatando aspectos importantes que nela têm se desenvolvido. Ao mesmo tempo, pretende desconstruir a tendência à naturalização e à reificação que tem dominado muitas das posições institucionalizadas e hegemônicas nesse campo. A obra começa com uma análise crítica da história da psicoterapia e depois examina as tendências de desenvolvimento das teorias sobre a psicoterapia desenvolvidas no período moderno e sua relação com as diferentes representações sobre a psique e o homem que as sustentam. Aborda ainda a importância de uma teoria histórico-cultural da subjetividade para o desenvolvimento da psicoterapia. Finalmente, o autor apresenta o impacto do pensamento pós-moderno em psicoterapia, desenvolvendo um diálogo com o construcionismo social e o construtivismo.