Há inúmeras maneiras de se dirigir e de se relacionar com Maria, exemplo de obediência à vontade de Deus e de dedicação a seu Filho, Jesus. Mas serão todas elas maneiras certas? Estamos lembrando a Mãe de Jesus, ensinando sobre ela e cantando suas virtudes do jeito correto? Deve ser aceito sem restrições tudo o que se diz sobre ela na mídia? O fato é que sobre Maria existem muitos livros eruditos e dignos de estudos, que devem ser levados a sério. Mas também há os que oferecem ao leitor revelações pessoais, mensagens que Maria teria dado ao mundo através do autor ou de videntes, sobre os quais a Igreja ainda não se pronunciou. O autor reflete acerca do papel da Mãe de Cristo na Igreja, sobre os riscos da falta de entusiasmo e dos excessos devocionais, e propõe que nos questionemos sobre os limites a respeitar para vivermos uma fé adulta, que facilite o diálogo entre os cristãos e permita louvar e amar Maria sem exageros, mas com a admiração que ela merece.