O livro O MOVIMENTO NEGRO EM SÃO PAULO: luta e identidade, de Regina Pahim Pinto, é de longe o trabalho mais abrangente sobre a frente negra brasileira, embora reflita sobre o movimento negro no período de 1900 à 1937 e tenha como contraponto o final da década de 1970 e a década de 1980. Nele, a autora coloca questões importantes sobre a fragilidade do protagonismo do negro na vida partidária. O livro parte da análise dos trabalhos de Florestan Fernandes e de Hasenbalg, aprofunda-se no pensar na politização do espaço negro e na abordagem do movimento negro em si, dos seus imaginários próprios e capta tal movimento naquilo que o especifica.