Neste livro, Philip Jenkins avalia as conseqüências religiosas, políticas e sociais da expansão do cristianismo na África, Ásia e América Latina. Segundo a análise do autor, esta nova globalização da fé cristã - e suas conseqüências religiosas, políticas e sociais - não tem sido bem avaliada. 'A próxima cristandade' oferece a exata medida desta transformação, que revela uma linha divisória cada vez mais definida - a separação entre o cristianismo euro-americano e o cristianismo do terceiro mundo. Jenkins mostra que o cristianismo aumenta na América Latina e na África, tem espaço para crescer na Ásia, com 10.000 novas conversões diárias na China, mantém-se estável na América do Norte e regride na Europa. Dentro da Igreja Católica o número de europeus e americanos é minoritário, e nas próximas décadas a América Latina abrigará três quartos dos católicos. Assim o centro de decisões do catolicismo se deslocará. O autor ressalta que as igrejas que mais cresceram nesta parte do mundo são moralmente mais conservadoras e de cunho evangélico. Combinam misticismo, puritanismo, crença em profecias, curas, exorcismos e conceitos abandonados por igrejas liberais do ocidental em troca de preocupações sociais e políticas. 'A próxima cristandade' alerta que o cristianismo, longe do declínio anunciado por muitos observadores ocidentais, progride em formatos mais tradicionais, e analisa as conseqüências deste fenômeno.