No Brasil, pode-se facilmente reconhecer que a gestão da coisa pública se dá em moldes tipicamente patrimonialistas, isto é, o Estado encontra-se apropriado por uma elite burocrática. O certo é que, afora a popularização do emprego do termo, até agora o pretendido enfraquecimento do patrimonialismo não registra avanços significativos. Por isso, tornou-se necessário aprofundar a discussão do problema, caso contrário não lograremos maiores êxitos nessa batalha. Afinal, defrontamo-nos com uma longa e arraigada tradição que não será ultrapassada de modo fácil e ligeiro, mas com o tempo e constância.